Cuidar en Oncología : significado para los enfermeros, enfermos y de las familias

  1. Henriques, Carolina Miguel da Graça
Dirigida por:
  1. Florencio Vicente Castro Director/a
  2. Dulce María Pereira García Galvao Director/a

Universidad de defensa: Universidad de Extremadura

Fecha de defensa: 09 de octubre de 2009

Tribunal:
  1. Alfonso Barca Lozano Presidente/a
  2. María Rosario Bermejo García Secretaria
  3. Gonzalo Sampascual Maicas Vocal
  4. Pilar Domínguez Rodríguez Vocal
  5. Fernando Bacaicoa Ganuza Vocal

Tipo: Tesis

Teseo: 281241 DIALNET

Resumen

Do processo de reflexão que esta investigação nos permite fazer, cuidar é aquilo que enfermeiros anseiam fazer, e serem cuidados é aquilo que doentes oncológicos e seus familiares precisam, mas este ponto de encontro não tem sido fácil, nem de todo consensual. O que fazem e como gostariam de fazer, o que têm e o que gostariam de ter, é a pedra angular desta investigação, onde não só se analisam vivências e expectativas de enfermeiros de cuidados de saúde primários, doentes oncológicos e familiares, como se percepciona o que significa cuidar para este grupo de sujeitos, para que no fim da linha se possa redefinir o essencial do acessório na ciência do cuidar, que é a enfermagem. Partindo da questão de investigação Que significado tem o Cuidar para os profissionais de enfermagem de cuidados de saúde primários, para os doentes oncológicos com dor prolongada no tempo e para os seus familiares?, através de um estudo de natureza quantitativa, procurou-se descrever a intersubjectividade do significado atribuído ao cuidar em enfermagem, para os enfermeiros de cuidados de saúde primários, para os doentes oncológicos com dor prolongada no tempo e para os seus familiares. Procedendo-se primeiramente à validação transcultural da Escala do Significado do Cuidar, cuja sua origem advém do Brasil, foi realizada a sua aplicação à totalidade dos enfermeiros de cuidados de saúde primários, aos doentes oncológicos e seus familiares, de seis Centros de Saúde da Sub-região de Saúde de Santarém. No sentido de aprofundar a análise dos resultados, procedeu-se ainda, à realização de três entrevistas semi-estruturadas para cada grupo de sujeitos. Nesta investigação é possivel analisar que se por um lado os enfermeiros vivenciam ansiedade e frustração, por aquilo que desejavam fazer e não fazem, por prestarem cuidados e não cuidarem, por executarem técnicas e procedimentos, os doentes oncológicos e familiares, na ausência ou franca insuficiência de cuidados, esperam quase tudo dos enfermeiros, mas o que desconhecem estes doentes e familiares, é que este quase tudo é a essência da enfermagem, onde devem converger o saberes científicos, técnicos e relacionais.